sábado, 4 de dezembro de 2010

“O AMOR”


 Nada mais me inspira a escrever do que uma boa leitura. Enquanto leio, consigo gargalhar sozinho e já algumas páginas à frente cair num intenso choro silencioso. Certas leituras desarmam minha racionalidade, afloram minha emoção e me permitem refletir e escrever com o que mais gosto: meu humano coração, cheio de certezas e dúvidas, alegrias e tristezas, sonhos e frustrações, amores e paixões. Todos nós sabemos que poemas, canções, filmes têm tentado descrever e expressar o ato de amar de maneira adequada. Filmes e programas de televisão se concentram na busca pelo amor e pela satisfação pessoal. Anúncios usam esse sentimento poderoso para nos vender produtos. Ao que parece, nossa cultura possui uma mentalidade atrelada ao amor. Seja no casamento, na família ou nas amizades, não é surpresa perceber a atração exercida pelo amor, nem o fato de ele ser colocado na lista de prioridades de nossa vida. Afinal de contas, o livro mais sábio de todos, a Bíblia, nos diz que o próprio Deus é amor. Poucas emoções da vida se igualam à excitante torrente de adrenalina provocada por um novo romance, à doce companhia de um amigo ou ao fiel apoio de um membro da família. Não é de estranhar que busquemos amar mais que tantas outras experiências positivas. É muito mais fácil enfrentar os desafios normais e cotidianos quando sabemos que existem pessoas que estão sempre ao nosso lado quando precisamos, que existem pessoas que nos apoiam incondicionalmente. Uma vez que todo relacionamento amoroso envolve seres humanos falíveis, os desafios são enormes. Diferentemente das ligações pessoais apresentadas no cinema e na televisão, as questões reais entre as pessoas normalmente não podem ser resolvidas em trinta minutos, nem em alguns episódios. Às vezes tanto as situações como as pessoas impedem que amemos adequadamente. A euforia diminui depois de um longo namoro, e os sentimentos românticos podem voar pela janela. Experimentamos um desacordo intenso e, então, acabamos agindo como opositores (se xingando e muitas vezes se machucando cada vez mais), em vez de apoiadores. Em alguns momentos, ocorrem ruídos nessa comunicação afetiva. Em outras ocasiões, podemos nos prender a expectativas irreais, denominadas de ilusões unilaterais. Ainda em outras situações, francamente, talvez nem sequer saibamos como amar se encaixa na equação. E, quando as coisas ficam realmente ruins, algumas pessoas simplesmente seguem adiante, deixando para trás uma trilha de corações feridos.. Um dos ex-companheiros se cansa do namoro/casamento e cede à tentação de ver se a grama do quintal de outra pessoa é realmente mais verde. Pais e filhos interrompem mutuamente a comunicação por conta de um mal-entendido. Tenho visto e presenciado algumas pessoas desistindo rápido demais de amar. Abandonar relacionamentos não traz o alívio esperado, não cria soluções nem simplifica a vida. Em vez disso, acumula mais problemas por meio de julgamentos e ressentimentos persistentes. Diante disso, quais são as respostas aos desafios lançados pelo amor? Para começo de conversa, é necessário dizer que, a fim de suportar a longa caminhada e enfrentar o estresse e a complexidade da vida, amar precisa ser mais do que algo que sentimos. Precisa ser algo que fazemos. Precisamos demonstrar amor concretamente em nosso casamento, nossa família, entre nossos amigos e conhecidos e, sim, até mesmo aos nossos inimigos. aprenderam a pregar peças nos obstáculos, os “limões” que encontram na vida, e transformá-los em néctar agradável, capaz de matar a sede emocional.  Afinal o que significa essa palavra para você? Sabes conceituar esse verbo tão importante na vida de qualquer ser humano? Algumas pessoas sofrem de amor, ora por este não ser correspondido, ora por não saber o seu significado e seu valor em concreto. Acho eu na minha humilde opinião que o amor não é olhar um para o outro e dizer a expressão que virou banal na boca de todo mundo “eu te amo”, o amor é muito mais que isso. Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção. É sentir seu coração disparar quando vê ela/ele. É dar sem pedir nada em troca. É fazer de tudo para que se dê certo, é ceder ao desejo do  outro. Mas algumas pessoas procuram saciar essa desilusão amorosa em mesa de bares, ou pior, existem algumas que vão procurar em outras pessoas o afeto que não tinham por não saberem dar reciprocamente isto ao seu antigo companheiro. É, saiu com outra pessoa, transou com ela, e aí, se satisfez? Achou o que procuravas? Acho que nem sempre achamos nada nessa nossa “escapada” de nós mesmo! Pior, não nos damos o valor necessário, e agora como ficas? Acha que aquela sua relação amorosa relâmpago casual lhe trouxe alguma boa impressão de pessoas com censo crítico normal? É, agimos por impulsão, fazemos “merdas” quando dizemos estar sobre o efeito do álcool, afinal a culpa é sempre da bebida, e não da nossa personalidade que nós fez agir assim. O querer é sempre nosso, a vontade é sempre nossa. É como se diz o velho e bom ditado: “o interessado sempre dá um jeito”. Temos que aprender que quando jogamos ao vento essa palavra amor, temos que saber, que implicitamente que isso quer dizer fidelidade, ser de uma pessoa só, se entregar a uma só pessoa, até porque é isso que todos querem quando dizem estar sob o efeito desta “droga” chamada amor! Infelizmente nem todo relacionamento termina bem, são raros os casos que as pessoas continuam amigas. espero ter ajudado alguém com esse post.

"Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo"
(Pitágoras)

3 comentários:

  1. "Nada na vida é mais importante que o amor" (Arthur Schopenhauer)

    Amo você!

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  2. Achei lindo seu texto mamão. E pela leitura eu tive a impressão d q vc está magoado e um pouco desacreditado. Então, segue aqui como reflexão ua historinha: Copo X Lago
    O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
    -Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
    -Ruim - disse o aprendiz.
    O Mestre sorriu e pediu ao jovem q pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
    Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
    Então o velho disse:
    -Beba um pouco dessa água.
    Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
    -Qual é o gosto?
    -Bom! disse o rapaz.
    -Vc sente o gosto do sal? perguntou o Mestre.
    -Não. disse o jovem.
    O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
    -A dor na vida de uma pessoa n muda. Mas o sabor da dor dpende de onde a colocamos. Quando vc sentir dor, a única coisa q vc deve fazer é aumentar o sentido de td o q tá a sua volta. É dar mais valor ao q vc tem do q ao q vc perdeu.
    Em outras palavras:
    É deixar de ser copo p tornar-se um Lago.

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  3. Poucos homens pesam assim, c sabe neh? e os poucos que pensam ainda tem o tolo do orgulho e mais... assumir é pior ainda, mas o que c disse é a mais pura verdade.


    "Vamos nos permitir"

    Lulu Santos

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